Um ponto em comum que encontrei em todos os relatos de construtores amadores é o alto nível de "stress" associado ao momento da virada do casco. Esse é, geralmente, um evento à parte; convida-se os amigos, parentes, e até vizinhos curiosos para ajudar na operação - Por vezes complicada, envolvendo guindaste, grua, etc... com seus respectivos custos - que termina em um churrasco para comemorar a finalização de uma etapa; na maioria dos casos isso ocorre por volta de um ano do início da construção.
No meu caso, como eu estou desde o início da obra trabalhando em solitário, e atendendo também minha busca pelo método mais barato possível... acabei "bolando" um jeito de virar eu mesmo, e sozinho, o casco que pesava então aproximadamente 1,6T... não riam, porque não teve graça nenhuma!
Conclusão: a idéia em si foi aprovada, mas a estrutura que aparece nas fotos desintegrou-se em mil pedaços quando o casco ainda estava a 3/4 da virada... subdimensionei a madeira utilizada, e tive que terminar o serviço usando cabos e roldanas para acabar de chegar o casco na posição e apoia-lo finalmente nos cavaletes (Creio que por algum bloqueio psicológico, não fiz nenhuma foto do vexame - Freud deve explicar). No livro vou especificar aço para a confecção da estrutura, por segurança, afinal é bem provável que nem todo mundo tenha a sorte que eu tive... e poderia facilmente ter acontecido um desastre.
2 comentários:
Pedro:
Que alegria saber que o teu blog esta no ar...
Vai alimentar o sonho de muitos pode ter certeza
Forte Abraço
CORT9
Olá Pedro!
Muito obrigada pela entrevista concedida.
A matéria será veiculada na próxima edição do Capital da Notícia Zona Leste, que deve sair já na segunda-feira (07/04).
Se quiser conferir antes, ela já está no ar no meu blog pessoal.
Parabéns pelo blog e, sobretudo, pelo desafio! Sem dúvida, a sua história serve de inspiração e mostra o quão possível uma utopia pode se tornar real!
Abraços,
Anna Carolina Azevedo
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